terça-feira, 3 de julho de 2007

Acidentes rodoviários

Uma noite destas, estava eu perfeitamente instalado na minha cama, a assistir às sempre interessantes Televendas, quando ouvi um estrondo na rua. Pensei: 'Fogo, é desta que o psiquiatra me interna, até já ando a ouvir sons!'. Mas não, tratava-se de um acidente envolvendo dois veículos motorizados de quatro rodas, ou para os mais complexos, dois carros.

Senti imediatamente uma enorme preocupação com os passageiros, e fiz o óbvio: desci as escadas, fui até ao telefone, passei por ele, e dirigi-me ao frigorífico para comer. Voltei ao quarto e ouvi qualquer coisa do tipo 'liga à ambulância!' e a respectiva resposta 'não tenho bateria!'. Fiquei com o coração partido e decidi tomar medidas: fui dormir.

Mas passando este episódio à frente, falemos de acidentes a sério, daqueles em que os carros voam 2 quilómetros depois do embate, ficam todos achatados mas que continuam a andar. Isto sim, é um acidente a sério!

O que mais me fascina nesses acidentes são os feridos: um gajo com uma perna colada às pernas, a cabeça virada para trás e alguns até com um olho na mão... Chega então um habitante local, depara-se com este cenário e lança para o ar 'Quer que chame a ambulância?'. O ferido não responde, e então o tal senhor/a vem com o ditado salvador: 'quem cala consente', e lá chama o referido transporte hospitalar.

Mas os acidentes também têm partes más, na medida que não são boas, o problema é que são tão poucas que nem vou aqui alongar-me nesse aspecto.